quarta-feira, 13 de abril de 2011

A indústria gráfica no Brasil


Foi em 1808 que o Brasil teve sua primeira gráfica oficialmente instalada. Era a Imprensa Régia, implantada no Rio de Janeiro por D. João VI. Atualmente, o setor representa 1% do PIB brasileiro e 5,8% do PIB industrial, sendo responsável pela geração de mais de 200 mil postos de trabalho diretos.

1808
O setor gráfico chega ao Brasil. Por decreto régio, foi oficializada a implantação da tipografia no País. 1923 - Em 17 de fevereiro, um grupo de comerciantes e industriais gráficos funda a Associação dos Industriais e Comerciantes Gráficos de São Paulo.

1922
A gráfica carioca Companhia Lithographica Ferreira Pinto adquire a primeira máquina de offset do Brasil.

1924
O offset chega à São Paulo pela Graphica Editora Monteiro Lobato, que mais tarde passaria o equipamento à São Paulo Editora. No mesmo período, chegam também as máquinas da Companhia Lithografica Ypiranga e da Litografia Artística. 1926 - A Editora Pimenta de Mello & Cia. imprime Cinearte, a primeira revista brasileira em offset.

1928
O jornal O Estado de São Paulo lança, em 17 de maio, o primeiro suplemento impresso em rotogravura. Três anos mais tarde (em 1931), o jornal paulistano A Gazeta também iniciaria a impressão com o sistema.

1940
Em abril, o presidente Getúlio Vargas edita o decreto nº 2.130, que eliminou as oficinas gráficas de todos os órgãos públicos, incorporando-as à Imprensa Nacional.

1942
Criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

1944
Depois de dois anos de fundação, em 12 de fevereiro, o Sindigraf-SP é reconhecido oficialmente por lei. Sua criação se deu para congregar associações dispersas de tipografias, encadernadores e impressores, a fim de trazer representatividade à classe dos empresários gráficos.

1945
Em outubro é instalada a Escola de Artes Gráficas Senai Felício Lanzara, com a colaboração dos Sindicatos das Indústrias Gráficas e das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de São Paulo.

1950
A Companhia Litográfica Ipiranga instala um moderníssimo equipamento para imprimir no Brasil o primeiro número da revista Seleções.

1962
Tem início a campanha pela ampliação da Escola de Artes Gráficas, mediante entendimentos com a diretoria do Senai.

1965
Realização do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, em Águas de Lindóia (SP), e constituição da Abigraf.

1969
Construção e Instalação da Escola Técnica Nacional de Artes Gráficas, criada pelo MEC em convênio com o Senai. Inaugurada a Regional da Abigraf, em Pernambuco. Realização, em Belo Horizonte, do III Congresso Nacional da Indústria Gráfica e do II Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica, na Cidade do México.

1970
Instalação da Regional Abigraf no Ceará.

1973
Realizado, no Rio de Janeiro, o IV Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica, que teve a participação de mais de 300 empresários de vários países.

1982
A epopéia de mais de dez anos de luta da Abigraf contra a estatização chega ao fim, no âmbito federal: em 26 de janeiro, o presidente João Figueiredo promulga o decreto nº 86.873, proibindo a criação de unidades orgânicas de artes gráficas na administração federal direta e indireta, bem como nas fundações instituídas ou mantidas pela União.

1984
O setor gráfico entra na era da informática e continua a luta contra a estatização. Através do decreto federal nº 86.873 e de outros vigentes nos Estados do Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal, a liderança do setor gráfico tem conseguido impedir que vigorem muitos projetos de implantação de novas gráficas estatais.

1986
Em maio, onze empresas brasileiras participam da Drupa, em Düsseldorf, na Alemanha. Cerca de 800 brasileiros visitam a feira, considerado o evento mais importante do mundo para o ramo gráfico.

1987
O empresariado gráfico privado propõe à Assembléia Nacional Constituinte a desestatização da indústria gráfica brasileira. A Abigraf promove a 1ª Feira Nacional de Produtos Escolares, a Escolar 87. Cerca de uma centena de representantes de empresas brasileiras, de diferentes segmentos gráficos, e de entidades civis e governamentais visitaram a Mostra Internacional das Indústrias Gráficas, Editoras, Indústrias de Papéis e Transformadoras de Papéis (GEC'87), em Milão, na Itália

1989
O Rio de Janeiro sedia o IV Congresso Mundial da Indústria Gráfica, o World Print Congress (WPC), no qual 33 países estiveram presentes, caracterizando-o como o maior da história.

1992
O Conlatingraf comemora seus 25 anos, durante o V Encontro de Empresários Gráficos do Mercosul e do Pacto Andino, realizado em Assunção, no Paraguai.

1995
O Prêmio de Excelência Gráfica recebe o nome de Fernando Pini.

1996
A Abigraf lança o Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica.

2000
A Abigraf completa 35 anos de existência. É realizada a Drupa 2000, com a presença de mais de quatro mil profissionais brasileiros. São Paulo passa a sediar uma das seis unidades mundiais da Print Media Academy, da Heidelberg, junto à Escola Senai de Artes Gráficas Theobaldo de Nigris e à Faculdade Senai de Artes Gráficas.

2003
Durante a realização do Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf) são aprovados os novos estatutos do Sistema Abigraf. Representes de todas as entidade que integram o Sistema reúnem-se com o vice-presidente da República, José Alencar, a fim de pleitear soluções para os problemas do setor. A Abigraf atingiu seus objetivos no trabalho junto ao Senado visando alterar a redação do Projeto de Lei nº 161/89 que trazia para o âmbito do ISS a impressão gráfica em geral. Também obteve sucesso na campanha pela revogação da concorrência para instalar uma gráfica dentro da Câmara dos Deputados.

2004
Depois de crescer apenas 2,58% em 2003, a indústria gráfica reage e encerra 2004 com 10% de expansão, atingindo faturamento global acima de US$ 5 bilhões, contra US$ 4,5 bilhões no ano anterior. O nível de emprego no setor subiu 4,14% entre janeiro/outubro, enquanto que as exportações brasileiras de produtos gráficos em 2004 tiveram um crescimento de 2,88% em relação a 2003, alcançando US$ 193,7 milhões.

2006
Modernizar e democratizar o Sistema Abigraf tem sido uma clara motivação das atuais lideranças. Em outubro de 2006, a entidade inaugurou mais uma seccional da Abigraf, dessa vez no Rio Grande do Norte.

2008
Este foi um ano histórico para as empresas gráficas, quando foram comemorados dois séculos do surgimento da criação da imprensa no Brasil e lançado o livro "200 anos - Indústria Gráfica no Brasil". Foi realizado o 14º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), em São Paulo, e mais uma edição da Drupa, a maior feira gráfica do mundo, na Alemanha. Mais duas Regionais foram criadas, desta vez no Pará e Alagoas. Institucionalmente, a Abigraf criou a campanha de valorização do papel, com o slogan/selo: "100% dos impressos em papel fabricado no Brasil provêm de florestas plantadas".

2009
A criação do “Prêmio Abigraf de Responsabilidade Socioambiental” e o desenvolvimento da “Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa”, foram duas grandes realizações do ano. Em iniciativa inédita, a Abigraf lançou, em agosto, em parceria com o Sebrae Nacional, o “Estudo Setorial da Indústria Gráfica no Brasil”, um levantamento abrangente e detalhado do perfil do setor no País.

2010
Ao concluir mais uma década de atuação em prol do desenvolvimento do setor, a entidade firmou novos acordos de benefícios para os associados e de cooperação técnica com importantes entidades, como o Sebrae Nacional. Em um cenário positivo, de retomada do crescimento da produção, das exportações e da geração de postos de trabalho, a entidade celebrou os 35 anos da revista Abigraf.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Tecnologia WEG na maior máquina de fazer papel do mundo




Máquina capaz de produzir 80 toneladas de papel por hora é equipada com motores WEG.

Os motores WEG oferecem até 30% de economia energética na operação da maior e mais sofisticada máquina produtora de papel do mundo. Parte de um investimento de 550 milhões de euros, realizado pelo grupo Portucel-Soporcel de Portugal, um dos maiores do mundo na indústria papeleira, o equipamento apresenta 11,1 metros de largura, e é capaz de produzir aproximadamente 500.000 toneladas de papel por ano, valor que corresponde a cerca de 80 toneladas de papel por hora.

Além de ser líder no setor de polpa e papel em Portugal, o Grupo Portucel-Soporcel também conta com uma presença expressiva no mercado global de celulose com cerca de 92% das suas vendas exportadas para mais de 50 países. Em 2010 a empresa, responsável pela produção de papel para uso em material de escritório e reprodução gráfica, decidiu investir em uma nova fábrica e em novo maquinário, aumentando seus negócios internacionais para mais de 1.2 bilhões de euros.

Como parceira nesse desafio, a companhia pôde contar com o apoio da WEG, que forneceu 650 motores W21 de baixa tensão e 16 motores de 6kv de média tensão com capacitores entre 0,37 kW e 2.800 kW para aperfeiçoar o processo de produção da empresa. O principal fator na escolha da WEG para o projeto foi a experiência comprovada da empresa na fabricação de produtos de alta qualidade, além do fato de ser a única fabricante de motores elétricos a operar uma filial em Portugal, tendo uma extensa plataforma de apoio industrial na Europa, o que tornou possível, por exemplo, a realização de testes e ensaios finais durante a fabricação dos produtos.

“Ter a WEG como parceira neste projeto garante a proximidade e o apoio em tempo real entre o fornecedor e o cliente, o que é sempre muito importante", diz Antonio Duarte, Diretor da WEGeuro. "Além disso, como principal fornecedor de motores, estamos cientes das exigências e realidades do mercado de modo que a solução que apresentamos foi a mais competitiva em termos técnicos e econômicos."

Além de economizar energia, os motores WEG também desempenham um papel importante na otimização do tempo de operação de fabricação do papel, garantindo a continuidade da operação. Isto só pode ser alcançado graças a um sistema de informação confiável totalmente integrado e capaz de monitorar as operações da fábrica interagindo em tempo real com os diversos itens do equipamento de produção. Nesta área, a gama de motores WEG W21 oferece um alto grau de confiabilidade e baixa manutenção, contribuindo substancialmente na redução dos custos de manutenção.

"Os motores satisfazem plenamente às nossas exigências especiais em termos de pintura especial e rolamentos de grandes dimensões. Também ficamos impressionados com os enrolamentos nos motores W21 que permitem operação com variação de freqüência em motores de 45 kW.” Diz Carlos Pinto.

Os produtos WEG também aperfeiçoaram o mecanismo de arranque das bombas de vácuo, uma das operações mais importantes no processo de fabricação do papel, assegurando o funcionamento correto do processo.

"O resultado não poderia ser mais positivo", conta Antonio Duarte. "A WEG cumpriu o acordo em todos os aspectos relacionados com a execução deste projeto, beneficiando o cliente com a redução de custos da operação e a excelente confiabilidade pela qual os produtos WEG são reconhecidos no mercado."

Link para fotos no Flickr: http://bit.ly/hO9szN